"Como reconhecer o amor
Há tantas facetas e manifestações
Amores de mães, de filhos, de pais, de irmãos, de amigos
Como classificar o amor?
Como afirmar sua presença?
Sem perder-se nas divagações rarefeitas?
Talvez porque, seja raro, o amor.
Por ser talvez, semente que se cultiva com o tempo
Que floresce nas mais diversas superfícies
Das mais fecundas, às mais artificiais.
Superficiais.
Me parece que amor, em qualquer uma de suas expressões...
Exige tempo e trabalho. Desenvolvimento.
Autoconhecimento.
Liberdade.
Autonomia
Respeito.
Paixão não é amor e amor, sem sempre é paixão.
Interessante, incongruente e inoportunamente nem quase sempre.
Ambos coincidem.
Amor de amigo, que vira paixão. Paixão de amigo, que vira amor.
Coisas assim.
E com a mesma força que nos impacta
Nos fere
Nos desconcerta. E nem sempre, nos concerta.
Nos concentra. E nos desconcentra.
Nos impulsiona. E nos rouba a graça.
E nos relega, muitas e muitas vezes. À possibilidade de viver, tudo. E nada.
E nadar, no mar escuro... impreciso. E límpido. E encontrar, seu vasto oceano.
Repleto de imensidão. Escuridão. E luz.".
Cláudia Casavecchia
Do caos nascem estrelas
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