"Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana".
Carl Gustav Jung
"Não me interessa saber como você ganha a vida. Quero saber o que mais deseja e se ousa sonhar em satisfazer os anseios do seu coração.
Não me interessa saber sua idade. Quero saber se você correria o risco de parecer tolo por amor, pelo seu sonho, pela aventura de estar vivo.
Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com sua lua. O que eu quero saber é se você já foi até o fundo de sua própria tristeza, se as traições da vida o enriqueceram ou se você se retraiu e se fechou, com medo de mais dor.
Quero saber se você consegue conviver com a dor, a minha ou a sua, sem tentar escondê-la, disfarçá-la ou remediá-la. Quero saber se você é capaz de conviver com a alegria, a minha ou a sua, de dançar com total abandono e deixar o êxtase penetrar até a ponta dos seus dedos, sem nos advertir que sejamos cuidadosos, que sejamos realistas, que nos lembremos das limitações da condição humana.
Não me interessa se a história que você me conta é verdadeira. Quero saber se é capaz de desapontar o outro para se manter fiel a si mesmo. Se é capaz de suportar uma acusação de traição e não trair sua própria alma, ou ser infiel e, mesmo assim, ser digno de confiança.
Quero saber se você é capaz de enxergar a beleza no dia a dia, ainda que ela não seja bonita, e fazer dela a fonte da sua vida. Quero saber se você consegue viver com o fracasso, o seu e o meu, e ainda assim pôr-se de pé na beira do lago e gritar para o reflexo prateado da lua cheia: “Sim!”
Não me interessa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem. Quero saber se, após uma noite de tristeza e desespero, exausto e ferido até os ossos, é capaz de fazer o que precisa ser feito para alimentar seus filhos.Não me interessa quem você conhece ou como chegou até aqui.
Quero saber se vai permanecer no centro do fogo comigo sem recuar. Não me interessa onde, o que ou com quem estudou. Quero saber o que o sustenta, no seu íntimo, quando tudo mais desmorona.
Quero saber se é capaz de ficar só consigo mesmo e se nos momentos vazios realmente gosta da sua companhia".
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Oriah M. Dreammer
Quem sou eu
Cláudia Casavecchia
Psicanalista Clínica, informada sobre trauma e Terapeuta Ocupacional (23705-TO/SP), especialista em Educação Somática. Pós-graduada em Psicologia Analítica e Arteterapia. Formanda em Análise Reichiana e Biodanza. ​​
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Trajetória profissional
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Em 2010 iniciei minha graduação em Terapia Ocupacional, na Faculdade de Medicina do ABC e inspirada pelo trabalho de Nise da Silveira, atuei com adultos e crianças, na esfera da Saúde Mental. Em 2017, após ultrapassar o "portal da maternidade", com o propósito de aprofundar meu conhecimento acerca da psique humana, cursei mais quatro anos de Psicanálise Pós-Junguiana, a fim de compreender a visão ampliada de Freud, para além de Jung.​​
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Ao longo de minha trajetória profissional, estudei e vivenciei diversos caminhos corporais, a fim de compreender a relação intrínseca entre corpo e psique. Atuei por 15 anos como facilitadora de Yoga e meditação e através da formação em Elaboração Corporal Integrada. especializei-me numa técnica específica da Hatha Yoga, chamada Sahira Vinyasana, que visa o resgate da espontaneidade corporal e das coordenações instintivas do corpo.
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Atualmente, sou facilitadora de Dança Integrativa e grupos terapêuticos e realizo duas formações: Análise Reichiana e Biodanza. ​Para complementar meus recursos e ampliar meu conhecimento acerca da visão sistêmica familiar também estudei as constelações familiares de Bert Hellinger.
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Meus principais referenciais teóricos, compreendem os seguintes filósofos, psicanalistas, sociólogos, pedagogos, neurologistas e psiquiatras contemporâneos: Spinoza, Hegel, Merleau-Ponty, Nietzsche, Marx, Freud, Reich, Jung, Silvia Montefoschi, Lowen, Fanon, Paulo Freire, Maria Montessori, Foucault, Damásio, Stephen Porges, Genovino Ferri, Peter Levine, Gabor Maté, Bessel Van Der Kolk, Daniel Siegel.
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Minha perspectiva clínica se baseia numa leitura profunda e complexa da condição humana, que se expressa nos aspectos psíquico, simbólico, somático, biológico, social e espiritual de um sujeito histórico, permeado por determinada cultura.
Assim, através da compreensão da estrutura da personalidade, tendo como fio condutor o processo de individuação (conceituados por Jung), minha orientação é pós-junguiana, abordagem preconizada por Silvia Montefoschi (1927-2011) e se desdobra numa escuta fenomenológica da experiência que associo ao trabalho somático de base Reichiana.
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Dessa forma, através do percurso individual de cada interagente, tenho como premissa, o resgate do diálogo entre consciente e inconsciente, corpo e psique, passado e presente, interpretação e vivência, vida e arte, de modo que o processo terapêutico se torne um espaço vivo de transformação, onde cada dor, cada conflito, angústias e dificuldades possam ser acolhidas, processadas, elaboradas e integradas num ambiente seguro e propulsor.
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Sejam muito bem-vindos (as, es) !
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Cláudia Casavecchia
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Depoimentos
“Os filósofos até hoje interpretaram o mundo, cabe agora transformá-lo.”.
​Karl Marx (Tese 11)